O Colégio São Bento é uma instituição católica, que segue os princípios da espiritualidade beneditina, tendo como fonte inspiradora a famosa Regra de São Bento.
Ao longo de sua trajetória educacional em mais de um século de existência, o Colégio de São Bento buscou sempre desenvolver suas ações educativas na perspectiva de intervir, pela educação, no processo de crescimento desta comunidade de Salvador e entorno, proporcionando a formação intelectual e moral de seu alunado e criando as condições necessárias para sua integração na sociedade que hoje, requer cidadãos competentes capazes de enfrentar os desafios decorrentes do mundo moderno e nele intervir participando com responsabilidade na sua transformação.
Nesta perspectiva, vem formando e preparando com competência, centenas de jovens que têm contribuído para o desenvolvimento histórico de nosso Estado, com base na Oração e no Trabalho, duas palavras que sintetizam o conteúdo da vida humana, na Regra de São Bento incorporada como princípio doutrinário da proposta de formação promovida pela Escola, a qual afirma que pela Oração, se estabelece a comunicação com Deus, nosso Pai, que nos vivifica, constantemente, com suas graças e pelo Trabalho, tomamos parte ativa no processo de desenvolvimento da humanidade, continuando assim, a obra da criação.
O Colégio São Bento, mantido pelo Mosteiro de São Bento e sob orientação de seus monges, foi fundado em 03 de fevereiro de 1905, com a finalidade de se dedicar à formação moral e intelectual de seus educandos.
quinta-feira, 31 de março de 2011
O Colégio São bento da Bahia (História)
São Bento
Patriarca dos Monges do Ocidente e Patrono da Europa
“Em qualquer religião sempre houve quem, ‘esperando resposta para os enigmas da condição humana', fosse atraído de maneira singular para o Absoluto e para o Eterno. Entre estes, no que diz respeito ao cristianismo, sobressaem os monges, que, já no século III e IV, tinham instituído, nalgumas zonas do Oriente, uma forma de vida
própria, tendente a realizar, por inspiração divina, e a exemplo de Cristo ‘orando sobre o monte', ou uma vida solitária e segregada, ou a dar-se ao serviço de Deus na convivência da caridade fraterna.
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Quando, devido a esse espiritual fermento, a Igreja se tinha já desenvolvido, mas simultaneamente se arruinava na cultura, e o mundo romano envelhecia – pouco antes de fato, tinha caído o Império Ocidental - , pelo ano 480 nascia, em Núrcia, São Bento. ‘Bento pela graça e pelo nome, desde a infância tinha um coração adulto’ e, ‘desejando agradar somente a Deus’, pôs-se à escuta do Senhor, que procurava o Seu operário, e vencendo as excitações do espírito, percorreu caminhos ‘duros e ásperos’, isto é, enveredou ‘pelo caminho estreito que conduz à vida’. Levando vida solitária em alguns lugares, conseguiu que o seu coração ficasse aberto só para Deus; movido unicamente por Seu amor, reuniu outros homens, com quem, como pai, entrasse ‘na escola do serviço do Senhor’. E assim, unindo ao sentimento do próprio dever a prática esclarecida ‘dos instrumentos das boas obras’, ele, e seus companheiros constituíram uma cidadezinha cristã, ‘onde finalmente – como disse Paulo VI, predecessor nosso de recente memória – reinassem o amor, a obediência, a inocência, o ânimo desapegado das coisas do mundo e a arte de usar delas retamente, o primado do espírito, a paz – numa palavra – o Evangelho’. Praticando assim o que havia de bom na tradição eclesial do Oriente e do Ocidente, o Santo de Núrcia chegou a considerar globalmente o homem, cuja dignidade, como pessoa, inculcou como sem igual. Quando morreu, no ano de 547, já estavam lançados sólidos fundamentos para a disciplina monástica, que, particularmente depois dos sínodos da Idade Carolíngia, tornou-se o monaquismo ocidental. Este, por meio das abadias e outras casas beneditinas, difundidas por toda parte, constituiu a união primitiva e originária da nova Europa: dizemos da Europa, a cujas ‘gentes, que vivem desde o Mar Mediterrâneo até à Escandinávia, da Irlanda até os territórios abertos da Polônia, os filhos deste Santo – com a cruz, com o livro e com o arado – levaram à civilização cristã”. (Trecho da Carta Apostólica de Sua Santidade o Papa João Paulo II, no XV centenário do nascimento de São Bento). Fonte:saobento.org |
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